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terça-feira, 18 de junho de 2013

Escolher o que falar, quando falar, como falar. . . A hora certa sempre chega!

Eu tenho esse blog há bastante tempo, mas antes da existência dele eu já escrevia como forma de desabafo, hobbie, escrevia para me fazer entender quando minhas atitudes não demonstraram com eficiência, escrevia por amor e pelo poder que o ato de escrever te dá de usar as palavras com sabedoria,e sem euforia, o poder de dizer sem se arrepender, pois é possível apagar e fazer novamente...
Nesse blog em vários textos eu escrevi sobre pessoas que estiveram ou estão na minha rotina, e na maioria das vezes para demonstrar a intensidade do carinho e importância que essas pessoas tiveram, ou tem em minha vida;
Mas eu carregava um sentimento que não chega a ser culpa, mas uma espécie de incomôdo por até hoje nunca escrever, dedicar um texto para a minha mãe...
Porra eu tenho milhares de coisas para falar sobre ela, para ela, boas e ruins, e que fui guardando só dentro de mim, sem dividir e explicar o real sentimento...
De todos os textos, são raros os que faço uma citação dela, mais como um parenteses da possível participação dela na situação que escolhi dar ênfase no texto...
Foram inúmeras vezes que tive insights geniais para escrever sobre ela, ou para ela, e algo quase sempre nem tão importante me impediu (computador longe,não ter internet, pensamentos tão rápidos e tantas ideias uma atrás da outra que o tempo de anotar, já era o suficiente para esquecer o que tinha pensado, me deixando automaticamente com raiva de mim mesma, seguido de uma falta de ânimo, dessas bem comuns depois de se decepcionar com algo... Eu ficava tão decepcionada comigo, por perder o momento, que chegava a ter preguiça de mim mesma (algo complicado de sentir, já que sou obrigada a conviver comigo mesma 24h por dia, e lidar com alguns dos meus defeitos que abomino)...
Bom, voltando ao foco... Essa sensação que não chamo de culpa, pois acredito que as coisas acontecem na hora certa, me incomodava, pois tinha medo que ela não se encontrasse nenhuma vez nos meus textos e se sentisse menos especial, ou falha em alguma coisa, ou até indiferença da minha parte...
Ok, eu realmente acredito que as coisas acontecem no momento certo, mas assumo que me apoiei nessa desculpa algumas vezes e fui empurrando com a barriga, o texto que eu queria fazer, mas não sabia como monta-lo de uma maneira especial e única como faço sempre que escrevo sobre algo, sempre escolho as palavras, até perco mais horas do que deveria, sou um tanto quanto redundante ao exemplificar para trazer a maior clareza possível da intensidade que desejo mostrar com as palavras,e que não sei traduzir tão bem em ações... Talvez minha ação de abraçar uma pessoa não seja tão calorosa, como seria se eu escrevesse sobre esse abraço...
Enfim,levei tanto tempo para enfim escrever para minha mãe, e agora foi oficial meu recado de que amo muito, admiro, me espelho em algumas coisas, e em outras gostaria de ensinar! Demorou mas o texto saiu, e foi no dia do aniversário dela, onde devemos parabenizar a pessoa por ficar mais velha,mas que no caso dela é um assunto complicado de lidar, mas ainda assim escrevendo eu pude deixar claro que existe uma outra forma de pensar sobre o envelhecimento, também escrevendo eu pude deixar claro que na minha grosseria e impaciência nas atitudes existe muito amor, mas que eu apenas não sei demonstrar direito...
Demorei tanto, mas me dediquei em cada palavra escrita,como quem vai em uma loja e compra um presente, e estou com uma sensação agradável de que me fiz entender, no dia do aniversário, que é o dia dela!
Enfim na hora certa, mas também no meu tempo!

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